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Perguntas Frequentes

R: O formato da primeira sessão varia de acordo com o tipo de atendimento (adolescente, individual, casal), mas geralmente eu me coloco como ouvinte para entender os motivos ou a natureza das questões ou problemas que o trouxeram ao atendimento em Filosofia Clínica.

R: As sessões de terapia têm 50 minutos de duração.

R: Sim, a confidencialidade é sem dúvida o valor mais alto da profissão de filósofo clínico. Tudo o que é compartilhado nas sessões é confidencial. Ao trabalhar com adolescentes, a confidencialidade é equilibrada com o envolvimento dos pais. Isso é algo que discuto em detalhes com pais e adolescentes ao iniciar a terapia.

R: A ANFIC, Associação Nacional de Filósofos Clínicos e Especialistas em Filosofia Clínica é o órgão maior, que regulamenta, fiscaliza e licencia a atividade do filósofo clínico (terapeuta) e do especialista em Filosofia Clínica (pesquisador).

R.: Não. Em Filosofia Clínica não trabalhamos com os conceitos de “normal” x “patológico”, “saúde” x “doença”. Trabalhamos sim com as questões existenciais, com a individualidade e os modos de ser (Estrutura de Pensamento) e agir de cada pessoa que procura a terapia filosófica. Assim, por uma questão de fundamento teórico e legal não podemos oferecer um diagnóstico de qualquer “transtorno”, “doença” ou “patologia” que é a maneira que outras terapêuticas trabalham, e que é o requisitado nas normas da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que regulamenta o rol de procedimentos de cobertura obrigatória dos planos de saúde.

R: A resposta realmente depende das questões que o levaram à terapia. Alguns partilhantes sentirão resolução em alguns meses, enquanto outros optam por permanecer em terapia por meses e até anos, mesmo após a resolução de questões imediatas, ainda querem trabalhar aprofundamentos existenciais e ajustamentos/melhoramentos nos níveis existenciais. Encorajo os partilhantes a conversarem comigo sobre suas preocupações quanto ao ritmo da terapia à medida que avançamos, para que possamos fazer ajustes ao longo do caminho.

R: Algumas pontuações e diferenciações:

  • Filosofia Clínica não trabalha com “normalidade” e “patologia”. Psicologia trabalha com “normalidade” e “patologia”.
  • Filosofia Clínica não trabalha com “doença” e “cura”. Psicologia trabalha com “doença” e “cura”.
  • Filosofia Clínica não trabalha com as tipologias. As psicologias possuem tipologias.
  • A Filosofia Clínica não tem um a priori no sentido da orientação existencial do que se fazer no consultório. As Psicologias têm.
  • A Filosofia Clínica, por exemplo, é o exercício existencial da pessoa. As psicologias cujo pai é um filósofo, Aristóteles, trabalham a partir da questão do comportamento, pela própria etimologia. Se você abre um dicionário de psicologia ou um compêndio a primeira coisa que você vai encontrar é isso: a psicologia trabalha com o comportamento. A Filosofia Clínica não necessariamente.
  • Isso é uma diferenciação apenas, não há um certo ou errado, um melhor ou pior. São áreas que se complementam.
  • Muitos médicos, muitos psiquiatras e psicólogos fazem Filosofia Clínica hoje. São áreas que se ajudam mutuamente. Cada uma aprendendo com a outra.
  • Mas são realmente, muito diferentes, muito distintas as áreas.

Sobre a terapia online:

R: Alguns itens são necessários para que a terapia online seja viabilizada:

  • Ter uma conexão com Internet e um equipamento que permita videochamada:
    É necessário ter uma conexão à Internet e equipamentos com tecnologia para capturar e enviar imagem e som. Pode ser um computador com uma câmera e microfone, um smartphone com câmera ou um tablet também com câmera. A velocidade da Internet mínima de download para uma vídeo chamada é entre 1 Mbps e 5 Mbps. Recomendamos 5 Mbps.
  • Software e Privacidade
    Também é necessário um software de videochamada com garantias de confidencialidade nas comunicações. Também é essencial ter um espaço com privacidade suficiente para poder passar uma hora sem interrupções.

R: As sessões de terapia online têm a mesma duração das sessões presenciais: 50 minutos de duração.

R: Tudo é absolutamente confidencial e a legislação brasileira de proteção de dados protege você, assim como no caso de terapia presencial com um filósofo clínico, embora na terapia online parte desses problemas dependa da pessoa em questão (ou seja, é necessário que você verifique se possui a privacidade necessária no espaço em que está).

R: Alguns problemas de segurança são garantidos por terceiros, como o software usado para estabelecer comunicações (Zoom, Google, Microsoft, etc.). Eu proponho utilizarmos o Google Meet ou o Skype que garantem criptografia de transporte de dados, assim o risco de interceptação de dados é muito pequeno ou inexistente.

R: A terapia online pode ser útil se…

  • Devido às medidas de auto isolamento por conta da pandemia de covid-19, você prefere terapia sem contato presencial
  • Nenhum filósofo clínico disponível na sua cidade.
  • Você lida bem com a tecnologia e se dá bem com a comunicação através da Internet.

R: A terapia online pode não ser adequada se…

  • Você tem um diagnóstico médico com algum tipo de transtorno mental grave e tem uma alternativa cara a cara.
  • Você não gosta de tecnologia e comunicação online ou não deseja compartilhar informações dessa maneira.
  • Você tem dificuldade em compartilhar pensamentos e fatos de sua vida com alguém que não pode conhecer pessoalmente.

Sempre tentamos ter sessões presenciais durante o processo (mesmo que sejam esporádicas)

R: A terapia online não é indicada para situações nas quais equipes de emergência precisam intervir ou no caso de experimentar impulsos suicidas. Se você se encontrar nessas situações, entre em contato com o seu número de emergência local (ligue 190 ou 193 no Brasil).